quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Comentário

Assim como ocorreu lá com Amy, conclusão instantânea de que a morte da vítima foi decorrente do simples envolvimento com substâncias supostamente ilícitas mostra que os encarregados de investigação e os que dão as notícias, são por vezes incapazes de gerir em cada caso a perícia que exige o Código de Processo Penal. Quem faz isso pode estar cometendo grande erro. O que parece mesmo é que os que concluem assim estão apenas reafirmando a incapacidade que eles têm de descobrir a verdade ou mostra que querem encobrir a prevaricação deles mesmos, de amigos e de parentes.

Os fins não justificam os meios. Não justifica. Justifica Não! A conclusão apressada pode destruir a imagem de alguém perante a sociedade.

Contraditório e ampla defesa. Processo legal. Garantias fundamentais. Intimidade e vida privada. Administrativo e judicial. Violação de correspondência telegráfica e telefônica. Importante ver o começo, o meio e o fim do caso Kassab, prefeito de São Paulo(seu e-mail teria sido bisbilhotado por alguém num ataque "Raquer").

Pessoa com importante cargo público eletivo sendo alvo de violação de privacidade poucos dias depois que anunciam pela BBC que gigante das empresas de comunicação de Londres foi preso por violar privacidade. O "hacker" do Brasil até que tentou ser original ao difundir e-mail que reclamava da administração, mas como os fins não justificam os meios, ao contrário da errônea concepção Maquiavélica, o indiscreto "hacker" suportará o tremendo fardo de violar privacidade e vida privada de alguém.

Alusão ao clichê "Rico não vai pra cadeia!" e a corruptela "os fins justificam os meios". Daí não ser de vanguarda o movimento que o invasor tentou criar.

Isso faz lembrar do caso de um certo "crazy" que dizia: "sou vanguarda por que fui na Alemanha e visitei a Europa e por isso posso ficar pelado/ nú em público quando eu mesmo achar conveniente".

Já estou farto de sofismas. Quero ciência empírica.